sábado, 20 de agosto de 2011

Os sucessivos 'crash' das Bolsas

As últimas semanas, e especialmente os últimos dias, têm deixado os accionistas de cabelos em pé. Não é para menos. O ciclo de quedas abruptas das bolsas de valores parece nunca mais ter fim e faz-nos recuar até Outubro de 2008. A falência do Banco Lehman Brothers levou as Bolsas ao fundo, o crash de 1929 reavivou-se na memória dos americanos e do Mundo. É o suposto início da Crise Mundial, porém foi nos tradicionais 6 meses seguintes que os efeitos se fizeram notar. Novamente em Agosto de 2011. A recessão está à porta, o cinto continua a apertar até nos deixar sem fôlego. Por estes dias as bolsas voltam a afundar, 4%, 5% e até 6% por dia. São milhões e milhões que se perdem todos os dias. Os investidores parecem continuar a temer o pior e continuam a retirar os seus investimentos nas acções, para os aplicarem noutros sítios. (Debaixo do colchão, quem sabe!) Os próximos dias serão dos mais decisivos. Se este ciclo continua, bem podemos contar 6 meses e em Fevereiro teremos uma prenda maior que a encomenda. As bolsas são assim, lêem o futuro dos mercados. Do mal o menos, a Bolsa de Valores de Lisboa é das menos afectadas por este colapso. É das que menos desce mas também das que menos sobe, quando em dias expectantes os investidores dão tudo o que têm por mais uns euros. Os investidores lusos ou têm poucas massas ou não revelam o seu pânico. O tuga espera sempre mais um dia para ver a coisa, e se calhar até tem razão. Neste vai e vem de milhões fazem-se fortunas! Um bom investidor, colocado num posto estratégico é um potencial milionário à conta dos investidores nervosos. Resta-nos esperar pelos próximos dias, mas parece-me que não nos trarão nada de bom e os dados do 2ºsemestre serão catastróficos, bem piores que os do 1º, onde especulo até mesmo sobre o crescimento da Alemanha. Ficou-se pelos 0.1%, o que lhe reservará o 2º semestre?! Eis a questão... em Janeiro veremos!

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