sábado, 11 de dezembro de 2010

Nota Presidencial Imprescindível

A cerca de 6 semanas das Eleições Presidenciais a pressão em torno do apoio aos candidatos é enorme, principalmente dentro dos partidos políticos. Podemos dizer infinitas vezes que o candidato presidencial é uma pessoa e não um partido, porém dissociá-los será impossível. Todos referimos a cor política do candidato ou do PR, quantas vezes não referimos o único "mandato na PR de direita"? Mesmo sendo indissociáveis para a maioria, é certo que o PR é uma pessoa que deverá ser imune à sua filiação partidária. No entanto, durante a campanha não é assim. Se nos outros actos eleitorais os militantes, mesmo não acreditando no seu candidato, procuram não por em causa o seu partido, não fazendo campanha por outros. Nas eleições presidenciais o caso muda de figura, quer queiramos quer não. E é neste sentido que preciso de aqui deixar expressa a minha posição e a minha convicção. Não tenciono fazer contra campanha em relação a qualquer candidato e portanto não voltará a ser neste lugar que vou identificar qualidades e defeitos de uns e outros. Nada do que possa aqui deixar registado é um contrato, no entanto sinto que ao fazê-lo deixo aqui um compromisso, uma posição que irei manter.
Sim, sou Socialista. Digo-o com convicção, com orgulho. No entanto, não tenho que concordar com todas as decisões dos dirigentes partidários e portanto além das minhas convicções partidárias, tenho convicções pessoais e valores que são intransponíveis. No momento em que me disserem para fazer campanha eleitoral pelo Candidato Manuel Alegre, negá-lo-ei pelas minhas convicções pessoais e por um leque de razões que já foram expostas no local adequado. No momento em que me disserem para fazer campanha pelo Partido Socialista ou em nome do Partido Socialista, estarei lá com tudo o que puder dar de mim, pelas minhas convicções partidárias, até ao fim da luta. Sinto que agora deixo clara a minha posição, sem qualquer falta de respeito ou apoio ao partido, mas sim com uma opinião diferente daquela que foi adoptada. Não negarei campanha eleitoral ao Partido, e sempre que possa sair à rua fá-lo-ei em nome do Partido Socialista e não em nome de qualquer outra pessoa concordando ou não com a sua atitude. Acima de tudo, Socialismo!

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